história
Origem
Aravos tem a sua origem na palavra Aravor (alta colina) que figura o local da actual Marialva, cidade histórica que guarda traços da cultura e das construções rochosas dessa antiga civilização (cidade romana Civitas Aravorum).
Ao produzir um vinho de qualidade da Região Demarcada do Douro, entendeu-se que o nome deveria ter algo a ver com as histórias e as tradições destas terras, bem como dos seus habitantes.
No vale da Mêda já se produz vinho desde tempos imemoriais. O solo xistoso tem as condições ideais para produzir vinho de sabores e graduações acima da média.
A integração na Zona Demarcada do Douro valorizou a Região e trouxe o reconhecimento merecido pela qualidade da produção vinícola local.
José Alcides André Rocha, enólogo, filho e neto dos iniciais proprietários, iniciou em 1999 a reconversão da vinha, que era constituída por castas tradicionais, algumas sem a necessária qualificação.
Foram substituídas pelas castas nobres da Região Demarcada do Douro: Touriga Nacional (18,80%), Touriga Franca (30,77%), Tinta Barroca (23,93%) e Tinta Roriz (17,09%), para a produção do vinho tinto, e as castas Viosinho (3,42%), Verdelho (4,27%) e Rabigato (1,71%), destinadas à produção de vinho branco.
O trabalho de reconversão iniciou-se em 1999 e terminou no ano de 2008, altura em que foi reconvertido o último dos aproximados 10 hectares da vinha.
40% da sua produção, 25 pipas (14,850 litros), é de vinho generoso, que é vendido a granel. Os restantes 60%, da produção, são vinificados nas modernas instalações da empresa Catedral de Baco.
A Catedral de Baco Lda. é uma casa agrícola tradicional feita em granito, mas devidamente modernizada. Possuindo depósitos em inox, meias pipas para o estágio e envelhecimento de vinho, sistemas de enchimento e engarrafamento automáticos, chão e tecto novos com higienização total. O espaço é agradável onde recebe com frequência amigos, visitantes e clientes.
Enólogos Responsáveis
José Alcides André Rocha
Ana Filipa Veiga André Rocha